Nova York com criança - FINAL
Gente anos depois, tanta coisa aconteceu, mudamos para França 6 meses depois para Suiça, e foi, é difícil gerir tudo, mas aqui estou para terminar nossa aventura por Nova York, apesar da nossa viagem pra lá já ter 5 anos. Nesse post vou tentar focar nos pontos turísticos que fomos e o que achamos.
Antes de tudo já disse que eu amo NY ? Assim de graça ?
Como disse ficamos 4 dias em NY, marido, filho e eu, o que eu achei pouco, acho que uns 6 dias, talvez 7 seria o ideal. Deu pra ver o essencial, os pontos importantes em 4 dias, mais foi bem cansativo pra nós.
Vou tentar fazer um resumo rápido dos lugares que visitamos, e como foi para o Enzo já que o foco aqui é como foi para ele a viagem =).
Ficamos no Wellington Hotel na 7ª avenida, à algumas quadras do Central Park e do Rockfeller center, localização maravilhosa, único ponto negativo era o café da manha que não tinha (risos), então fomos a uma padaria em frente tomar café, depois do café filhinho passou super mal, ele tinha dormido mais de 24h direto (já estávamos preocupados), acho que tantas horas sem se alimentar direito fez ele por pra fora tudo da ultima semana (risos). Bom, isso não nos parou, nos ocupamos dele, colocamos ele no carrinho, o-agasalhamos (pois fazia -13°C) e seguimos para o Central Park que ficava à 10 min, do nosso hotel à pé.
- Central Park - minha gente o que é grande e maravilhoso esse lugar, não é só um parque, cada cantinho que você vai, você se sente dentro de um filme, sem contar os lugares não mostrados nos filmes. É incrível, ficamos cerca de 3h nele, e não vimos tudo, vale muito reservar 2h de cada dia que esta por lá para conhece-lo todo. Ou deixar como desculpa para outras viagens (essa é a melhor opção). Como podem ver na foto, o Enzo não aproveitou muito do passeio, como disse, ele passou super mal e depois dormiu e passou a manhã dormindo. O carrinho foi providencial. Um item para não faltar.
- Museu de história natural - ao sairmos do central parque fomos direto pro museu, porque fica em frente e queríamos evitar vai e vem. O museu é enorme e também vale ao menos 1/2 dia de visita, na época (2014) existia dois tipos de entrada: Aquela que você paga U$$ 12/pessoa, ou aquela que você paga o valor que quiser, nós pagamos U$$ 12 os dois (achamos que era um preço justo, já que pretendíamos dar uma passada de no máximo 2h e seguir nosso dia, porque pensamos que o Enzo não aguentaria mais que isso), não existia diferença de visita nos dois bilhetes, nem consegui entender porque existe os dois, alias ficamos sabendo disso na hora de comprar o bilhete.
No final o Enzo adorou o lugar, vezes sentado no seu carrinho, vezes de pé, fizemos cerca de 4 horas lá dentro. e de novo não vimos o museu todo. Tem um espaço que você pode sentar, fazer um lanche e descansar, pra repor as energias e retomar a visita. o que foi muito necessário para nós (risos).
- 5ª Avenue - Dali seguimos para 5ª avenida, fomos na famosa apple subterrânea, depois na famosa loja de brinquedo do piano. Almoçamos ali mesmo, num restaurante peruano, nossa primeira experiência num restaurante assim, e posso dizer foi horrível, a comida era péssima, não lembro nem o nome do lugar, mas lembro que nem comemos tudo, porque estava horrível, o preço caro pela comida servida, mas não caro para o padrão "Novaiorquino".
- Top of the Rock - Nós fomos ao Rockefeller Center quase a noite, aproveitamos para ir caminhando do hotel até lá, conhecer o bairro, ver a arquitetura da cidade, e claro patinar na famosa pista de gelo que fica em frente ao edifício, tudo isso com o E.F andando, não levamos carrinho porque iríamos subir ao Rockefeller e depois patinar no gelo não queríamos nos preocupar em guardar objetos. Eu engenheira com alma de arquiteta, só posso dizer que amei a arquitetura e viajar nas dificuldades que estruturais que tiveram para construir o Top of de Rock, meu marido amante de vistas, só pode dizer que amou a vista que a altura proporciona, para o Enzo a parte mais divertida foi patinar em frente a loja da LEGO. P.S cada um com a sua perspectiva.
- Estatua da Liberdade: Claro que esse eu nem preciso falar muito né? A parte o Central Park é o ponto turístico mais cobiçado da Ilha =). Aqui uma dica rápida, compramos os ingressos online ainda no Brasil porque é sempre mais fácil já chegar com ele em mãos, pegamos metro até um ponto da cidade e depois caminhamos até o porto para pegar a balsa até lá, aqui o único ponto negativo com crianças é que não tinha elevador para subir até o topo da estatua, como o Enzo só tinha 4 anos, fizemos revezamento, subimos um e depois o outro.
- Times Square: A única coisa a dizer é paraíso das compras (risos) fomos já era noite e as lojas estavam abertas.
- Madame Tussauds: O madame Tussauds fica muito próximo da Times Square, então após as compras ficamos por lá, aqui posso dizer que foi bem divertido pro Enzo também. Embora ele não conhecesse os personagens, ver aquele monte de "grandes bonecos" com aparência muito próximo do real foi muito divertido pra ele. Na época a gente pôde entrar sem problemas com o carrinho.
Antes de tudo já disse que eu amo NY ? Assim de graça ?
Como disse ficamos 4 dias em NY, marido, filho e eu, o que eu achei pouco, acho que uns 6 dias, talvez 7 seria o ideal. Deu pra ver o essencial, os pontos importantes em 4 dias, mais foi bem cansativo pra nós.
Vou tentar fazer um resumo rápido dos lugares que visitamos, e como foi para o Enzo já que o foco aqui é como foi para ele a viagem =).
Ficamos no Wellington Hotel na 7ª avenida, à algumas quadras do Central Park e do Rockfeller center, localização maravilhosa, único ponto negativo era o café da manha que não tinha (risos), então fomos a uma padaria em frente tomar café, depois do café filhinho passou super mal, ele tinha dormido mais de 24h direto (já estávamos preocupados), acho que tantas horas sem se alimentar direito fez ele por pra fora tudo da ultima semana (risos). Bom, isso não nos parou, nos ocupamos dele, colocamos ele no carrinho, o-agasalhamos (pois fazia -13°C) e seguimos para o Central Park que ficava à 10 min, do nosso hotel à pé.
- Central Park - minha gente o que é grande e maravilhoso esse lugar, não é só um parque, cada cantinho que você vai, você se sente dentro de um filme, sem contar os lugares não mostrados nos filmes. É incrível, ficamos cerca de 3h nele, e não vimos tudo, vale muito reservar 2h de cada dia que esta por lá para conhece-lo todo. Ou deixar como desculpa para outras viagens (essa é a melhor opção). Como podem ver na foto, o Enzo não aproveitou muito do passeio, como disse, ele passou super mal e depois dormiu e passou a manhã dormindo. O carrinho foi providencial. Um item para não faltar.
Central Park. Fazia muito frio e tinha muita neblina.
P.S. será que o E. estava agasalhado? rs (Foto: arq. pessoal)
- Museu de história natural - ao sairmos do central parque fomos direto pro museu, porque fica em frente e queríamos evitar vai e vem. O museu é enorme e também vale ao menos 1/2 dia de visita, na época (2014) existia dois tipos de entrada: Aquela que você paga U$$ 12/pessoa, ou aquela que você paga o valor que quiser, nós pagamos U$$ 12 os dois (achamos que era um preço justo, já que pretendíamos dar uma passada de no máximo 2h e seguir nosso dia, porque pensamos que o Enzo não aguentaria mais que isso), não existia diferença de visita nos dois bilhetes, nem consegui entender porque existe os dois, alias ficamos sabendo disso na hora de comprar o bilhete.
No final o Enzo adorou o lugar, vezes sentado no seu carrinho, vezes de pé, fizemos cerca de 4 horas lá dentro. e de novo não vimos o museu todo. Tem um espaço que você pode sentar, fazer um lanche e descansar, pra repor as energias e retomar a visita. o que foi muito necessário para nós (risos).
Museu de historia natural (Foto: arq. pessoal)
Espaço para sentar e relaxar um pouco. (Foto: arq. pessoal)
- 5ª Avenue - Dali seguimos para 5ª avenida, fomos na famosa apple subterrânea, depois na famosa loja de brinquedo do piano. Almoçamos ali mesmo, num restaurante peruano, nossa primeira experiência num restaurante assim, e posso dizer foi horrível, a comida era péssima, não lembro nem o nome do lugar, mas lembro que nem comemos tudo, porque estava horrível, o preço caro pela comida servida, mas não caro para o padrão "Novaiorquino".
5ª avenida. (Foto: arq. pessoal) |
- Top of the Rock - Nós fomos ao Rockefeller Center quase a noite, aproveitamos para ir caminhando do hotel até lá, conhecer o bairro, ver a arquitetura da cidade, e claro patinar na famosa pista de gelo que fica em frente ao edifício, tudo isso com o E.F andando, não levamos carrinho porque iríamos subir ao Rockefeller e depois patinar no gelo não queríamos nos preocupar em guardar objetos. Eu engenheira com alma de arquiteta, só posso dizer que amei a arquitetura e viajar nas dificuldades que estruturais que tiveram para construir o Top of de Rock, meu marido amante de vistas, só pode dizer que amou a vista que a altura proporciona, para o Enzo a parte mais divertida foi patinar em frente a loja da LEGO. P.S cada um com a sua perspectiva.
Pelas ruas de NY. (Foto: arq. pessoal)
Ok, ele tem razão que vista incrível. (Foto: arq. pessoal) |
Até hoje temos que separar as modinhas para que ele possa olhar pelo binóculo. (Foto: arq. pessoal)
Talvez a paixão dele pelo gelo começou aqui, hoje ele joga Hockey no gelo. (Foto: arq. pessoal) |
E claro, a segunda paixão dele legos. Ele pode passar horas à fazer invenções de LEGO. (Foto: arq. pessoal) |
O Enzo não quis sair nas fotos e nós respeitamos isso sempre. (Foto: arq. pessoal) |
Times Square. (Foto: arq. pessoal) |
A linda da Kate Perry. Me julguem (risos). (Foto: arq. pessoal) |
- World Trade Center: Ou Torres Gémeas como é conhecido, foi um daqueles lugares que me provocou um misto de emoções, ver todas aqueles nomes, "aquelas vidas" marcadas ali, me causou um enorme buraco no coração, ao mesmo tempo que ver como os americanos conseguiram transformar a destruição, o caos, o sofrimento em obra de arte, sim, porque pra mim as fontes criadas no lugar é uma obra de arte, me fez enxergar como devemos encarar a vida. A superação aos problemas, as dificuldades que a vida nos apresenta mesmo que difíceis faz parte do processo natural.
World Trade Center. (Foto: arq. pessoal) |
E eu termino por aqui, com um resumo, do que foi NY, nossa primeira viagem internacional com o Enzo, que na época tinha 4 anos.
Nova York foi incrível como nosso primeiro destino, era uma das minhas cidades dos sonhos e poder compartilhar esse momento tão importante pra mim com ele foi muito magico. Claro que tivemos que adaptar a viagem para ele também, como por exemplo, mesclar entre passeios que só adultos gostam (como visitar RC) e lugares que ele possa se sentir livre também, que ele possa de alguma forma se ver naquele mundo (como patinar no gelo). Pra gente foi importante essa viagem para descobrirmos o que daria para fazer com ele e o que não daria, o que podíamos incluir como opções para ele nas próximas viagens, e como deveríamos gerir o que não era exatamente pra ele, mas era importante para nós conhecermos.
Para nós o ponto principal foi deixa-lo à vontade, sem stress, sem querer que ele se comportasse como um robô. É preciso entender que crianças são crianças e que em certos locais eles correrão (como aconteceu no WTC), em outros eles ficarão eufóricos (como na loja de brinquedos), em outros eles ficarão hipnotizados (como na apple) e em outros irão simplesmente querer dormir. O importante é nós como pais conseguirmos sabermos todas essas fases dos nossos filhos, e o mais importante gerir nossas emoções, muitas vezes o nosso stress causa mais desconforto ao ambiente do que propriamente o comportamento da criança. Claro que não estou dizendo deixem-os fazerem o que quiserem, mas sim, de conseguir enxergar o que é um comportamento normal de criança. Saber conversar, explicar por exemplo "agora nós vamos jantar, depois do jantar poderemos brincar" vai ajuda-los a enxergarem que o momento não é de correr.
Uma dica que dou é que para momentos como o do ex. levar um brinquedo que ele goste muito ou um caderno de pintura (se a criança gostar claro) vai ajuda-lo a passar o tempo. Escolher lugares mais descontraídos, dependendo da idade, também nos ajuda a relaxar e não causar um stress. No geral, cada criança tem um perfil, e nós pais de maneira geral sabemos onde podemos ir ou não.
Outra dica que dou é, dependendo da viagem comecem essa preparação "psicológica" e "física" antes na criança, por exemplo, tem um restaurante requintado que querem ir que não tem espaço infantil no destino?, antes da viagem busquem ir a lugares mais sérios com a criança para ela ir se habituando aos poucos com o ambiente, com o tempo, com o que ele pode brincar ou não. Vão a lugares que não necessariamente pode entrar carrinho e que ela terá que caminhar um pouco mais do que o habitual ? comecem a fazer pequenos caminhadas dentro do Park, do prédio, vão ao Zoológico e fiquem um tempo sem utilizar o carrinho, levem para o suporte, mas tentem fazer a criança andar um pouco mais. Claro tudo aos poucos, para ir inserindo eles no mundo novo que os será apresentado mais tarde.
Nova York foi incrível como nosso primeiro destino, era uma das minhas cidades dos sonhos e poder compartilhar esse momento tão importante pra mim com ele foi muito magico. Claro que tivemos que adaptar a viagem para ele também, como por exemplo, mesclar entre passeios que só adultos gostam (como visitar RC) e lugares que ele possa se sentir livre também, que ele possa de alguma forma se ver naquele mundo (como patinar no gelo). Pra gente foi importante essa viagem para descobrirmos o que daria para fazer com ele e o que não daria, o que podíamos incluir como opções para ele nas próximas viagens, e como deveríamos gerir o que não era exatamente pra ele, mas era importante para nós conhecermos.
Para nós o ponto principal foi deixa-lo à vontade, sem stress, sem querer que ele se comportasse como um robô. É preciso entender que crianças são crianças e que em certos locais eles correrão (como aconteceu no WTC), em outros eles ficarão eufóricos (como na loja de brinquedos), em outros eles ficarão hipnotizados (como na apple) e em outros irão simplesmente querer dormir. O importante é nós como pais conseguirmos sabermos todas essas fases dos nossos filhos, e o mais importante gerir nossas emoções, muitas vezes o nosso stress causa mais desconforto ao ambiente do que propriamente o comportamento da criança. Claro que não estou dizendo deixem-os fazerem o que quiserem, mas sim, de conseguir enxergar o que é um comportamento normal de criança. Saber conversar, explicar por exemplo "agora nós vamos jantar, depois do jantar poderemos brincar" vai ajuda-los a enxergarem que o momento não é de correr.
Uma dica que dou é que para momentos como o do ex. levar um brinquedo que ele goste muito ou um caderno de pintura (se a criança gostar claro) vai ajuda-lo a passar o tempo. Escolher lugares mais descontraídos, dependendo da idade, também nos ajuda a relaxar e não causar um stress. No geral, cada criança tem um perfil, e nós pais de maneira geral sabemos onde podemos ir ou não.
Outra dica que dou é, dependendo da viagem comecem essa preparação "psicológica" e "física" antes na criança, por exemplo, tem um restaurante requintado que querem ir que não tem espaço infantil no destino?, antes da viagem busquem ir a lugares mais sérios com a criança para ela ir se habituando aos poucos com o ambiente, com o tempo, com o que ele pode brincar ou não. Vão a lugares que não necessariamente pode entrar carrinho e que ela terá que caminhar um pouco mais do que o habitual ? comecem a fazer pequenos caminhadas dentro do Park, do prédio, vão ao Zoológico e fiquem um tempo sem utilizar o carrinho, levem para o suporte, mas tentem fazer a criança andar um pouco mais. Claro tudo aos poucos, para ir inserindo eles no mundo novo que os será apresentado mais tarde.
Para ajudar mais na programação de vocês coloquei na tabela abaixo o principal de uma viagem: - estádia, pontos turísticos e restaurantes.
Lembrando que são lugares que escolhemos livremente, na época pelo custo x benefício (hotel), não estou divulgando por meio de patrocínio ou qualquer coisa assim =). Pretendo colocar valores, mas como já faz 6 anos que estivemos na capital do mundo, achei que seria irrelevante, porque né o dólar já custa o dobro de quando fomos... hahaha...Mas coloquei se pago ou não, NY é uma cidade que oferece "n" oportunidades sem necessariamente ter que pagar por tudo.
Espero que esse artigo ajude de alguma forma traga luz e clareie um pouco a mente de vocês e que vocês façam viagens maravilhosas com os pequenos ou grandes babys de vocês.
P.S. Achei relevante acrescentar que nem eu nem marido somos fluentes em inglês (embora a gente tente...rs), tínhamos um inglês básico e de viagem, então se você tem aquele inglês decorado de alfândega e está com medo de viajar, tranque-o no porão e faça as malas.
Guten Abend, wie geht es dir? Ich bin Brasilianerin und suche neue Follower für meinen Blog. Neue Freunde sind ebenfalls willkommen.
ResponderExcluirhttps://viagenspelobrasilerio.blogspot.com/?m=1